sexta-feira, 25 de maio de 2012

O Ribeirão e a contaminação

O ribeirão das pedras está contaminado com coliformes fecais que podem causar doenças a nós.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Esse é o Ribeirão



Ribeirão das pedras



O Parque Linear do Ribeirão das Pedras foi concebido, ao longo da década passada, como um ousado projeto de gestão ambiental urbana. Nada menos que R$ 31 milhões foram investidos na recomposição ciliar, instalação de equipamentos de lazer e obras de saneamento básico. Parcerias com a inciativa privada
viabilizaram intervenções pontuais. Mas o tempo passou e as margens do córrego foram tomadas por mato. E o abandono é notado por pessoas que, no passado, se entusiasmaram com o projeto. Quem mora, trabalha ou estuda por perto do ribeirão se acostumou com cheiro ruim, trechos erodidos, garrafas, lixo esparramado. Em alguns trechos do sonhado parque, o cenário chega a ser agressivo. Na própria nascente do ribeirão, a alguns metros da Rua Manoel Pereira Barbosa, a sujeira já aparece. Como muita gente passa  por lá, descansa na sombra e bebe água da bica, ficam espalhados pelo chão galões, copos, garrafinhas, embalagens. Mas o maior drama está a 25 metros da nascente. Há esgoto lançado clandestinamente. A água escura, fétida, fica empoçada na boca do cano, corre lenta para o ribeirão, por entre as pedras. Ao lado do Parque D. Pedro Shopping, por exemplo, chegou a ser inaugurada uma pista de cooper revestida com pedriscos, que atravessava a mata fechada. Mas a erosão abriu rombos imensos e ninguém mais caminha por ali. As clareiras abertas na mata viraram ponto de encontro de usuários de droga. Do outro lado do ribeirão, as margens foram ocupadas por imóveis do Jardim Santa Genebra. O entulho é despejado no barranco. O primeiro trecho urbanizado do planejado parque, ao longo da Rua Catharina Vicentim, foi entregue ainda em 1999. A alameda, que era usada para caminhada, vazia, mostra que a população se desinteressou pelo espaço. Se podas e varrição são feitas ocasionalmente, os galhos secam ali mesmo, amontoados, e ninguém faz a coleta do material. A velocidade da degradação é maior que a capacidade da Prefeitura em cuidar da gleba. O desencanto público com o projeto também pode ser notado na Rua Francisco Humberto Zuppi, na Cidade Universitária. A gleba que margeia o ribeirão, por ali, servia como exemplo do engajamento comunitário. Na década passada, a associação de moradores do bairro ordenava a remoção do mato e o plantio de mudas. Mas o empenho dos vizinhos diminuiu com o tempo. Hoje,
até existe quem arregaça as mangas e apara o mato no trecho em frente de casa. Mas logo ao lado, o mato é alto e o visual é de abandono. Quem passa pela antiga passarela de madeira (destruída pelo tempo), vê o ribeirão poluído por garrafas pet, latas de cerveja, cacos, sacos de lixo. Na esquina da Avenida Oscar Pedroso Horta com a Rua Heitor Nascimento, os pedestres caminham pelo trecho que resta da calçada. O
mato esconde até o monumento de 2004, que marcou a inauguração da travessia sobre o córrego. Quem passeia pelo trecho sente desapontamento. Dá a impressão de que o parque linear vai sumindo antes mesmo de ficar pronto. Prefeitura promete força-tarefa na área.O descaso com a manutenção do
Ribeirão das Pedras foi denunciado, nesta semana, por alunos e professores do tradicional Colégio Rio Branco. Desde a inauguração do primeiro trecho do parque, os estudantes participam de ações de reflorestamento da área próxima à escola. Lá, orientados pela professora Mírian Martinez, as crianças do Ensino Fundamental aprendem sobre o meio ambiente e fazem a recomposição voluntária da mata ciliar. Mírian fala das orientações de manejo do solo e preservação, ministradas com a ajuda de técnicos do Instituto Agronômico (IAC). Os relatórios elaborados em junho do ano passado por especialistas do instituto mostraram que, naquele pequeno trecho reflorestado, já se notavam 40 espécies diferentes de
aves. Os números incentivaram ainda mais a garotada. A professora admite, no entanto, que a crise política na Administração, ao longo do ano passado, prejudicou o projeto da escola. “Os próprios serviços
públicos de manutenção regrediram, praticamente pararam. Não se retira nem galhos derrubados por temporal. É difícil manter o entusiasmo de um projeto ambiental voluntário quando o trabalho corre o risco de ser perder.” (RV/AAN)

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Ribeirão das Pedras 2012

Ele cruza diversos bairros da cidade de Campinas, no interior do Estado de São Paulo e deságua no Ribeirão Anhumas (afluente do Rio Atibaia). O Atibaia depois vai desaguar no rio Piracicaba e depois no Rio Tietê. Por último, bem longe de Campinas, o rio Tietê vai desaguar no Rio Paraná e, assim, as águas do Ribeirão das Pedras e boa parte do esgoto de Campinas que ele carrega vão chegar ao Oceano Atlântico.
A bacia hidrográfica do Ribeirão das Pedras sofre diversos casos de poluição ambiental, ocupação irregular, riscos ambientais e descaso do poder público.   

FONTE: Wikipedia